Agenesia Dentária: O Que é, Causas e Tratamentos
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17/01/2020O vídeo acima explica, de uma forma geral, em o que é a sedação consciente. Basicamente esta é uma técnica não invasiva que induz um estado de depressão mínimo de consciência, através de fármacos, e permite reduzir o medo e os sintomas de ansiedade no paciente. Por exemplo, muitos pacientes têm reflexo de vómito, algo que pode ser reduzido se o paciente estiver num estado de sedação consciente.
Promover um tratamento o mais humano e atraumático possível é um dos grandes objetivos de qualquer médico dentista. No entanto, mesmo com todos os cuidados, muitos pacientes continuam a ter medo de se dirigir aos consultórios dentários – alguns, inclusivamente, só se dirigem quando sentem dor e não encontram outra solução. A pensar neste medo e até em fobias que o paciente possa ter, surgiu a sedação consciente.
Este procedimento, além de reduzir a ansiedade do paciente e aumentar o seu conforto no tratamento, pode também, a longo prazo, extinguir o sentimento de medo perante o dentista.
Se só de pensar em realizar tratamentos no dentista as suas mãos tremem e o coração dispara, acreditamos que esteja curioso acerca deste tema. Vamos explicar-lhe tudo o que precisa saber.
O que é Sedação Consciente?
A sedação consciente é conseguida através da inalação de um gás ou também de forma intravenosa, e permite que a pessoa continue acordada, porém sonolenta, a cooperar, no entanto, muito mais calma, sendo capaz de responder de forma coerente aos estímulos verbais e tácteis. A técnica é segura e, inclusivamente, pode ser usada em crianças.
O que acontece depois da inalação do gás é uma diminuição ou um controlo da ansiedade de forma progressiva, permitindo um aumento do relaxamento e, consequentemente, da confiança da pessoa. Após atingir um estado de maior tranquilidade, o procedimento é iniciado, sendo que a pessoa irá continuar consciente e a reagir a estímulos. No final da consulta, a pessoa pode voltar às suas atividades, sem limitações, pois volta ao seu estado de consciência normal.
O objetivo desta técnica não é só relaxar a pessoa, mas também que o cérebro da mesma associe, com o tempo, as consultas no dentista como um momento mais calmo e relaxante.
Mas e o que irá sentir após iniciar a sedação? Irá sentir alguma dormência nos pés e mãos num estado inicial, passando para as pernas e braços posteriormente. Os lábios, língua e bochechas também serão incluídos nesta alteração de sentidos. Mais importante, sentirá o relaxamento a tomar conta do seu corpo, ao mesmo tempo que o medo e a ansiedade desaparecem. No entanto estes e outros sintomas serão explicados pelo dentista.
Quais as vantagens da sedação consciente?
Além da vantagem mais óbvia – ou seja, o relaxamento da própria pessoa – existem outras vantagens associadas à sedação consciente, tanto para o dentista como para o paciente.
Algumas das que merecem destaque são:
- A recuperação é rápida e, portanto, é possível voltar às atividades do dia-a-dia algum tempo após do procedimento;
- A sedação consciente tem um início de ação rápido, sendo que 3 minutos é o tempo médio necessário para começar a sentir os efeitos da mesma;
- A segurança é a prioridade e, por isso, o nível de sedação pode ser alterado a qualquer altura;
- A técnica pode ser usada em quase todos os procedimentos clínicos da área;
- Este é um procedimento mais simples e barato do que a anestesia geral;
- O tratamento será efetuado sem que o paciente sinta dores;
Quais as limitações associadas?
Quando o procedimento é realizado por inalação, a única limitação põe-se caso o nariz se encontre obstruído.
O método de sedação consciente é seguro?
O procedimento é acompanhado por um profissional qualificado e o paciente encontra-se monitorizado para que sejam controlados todos os sinais vitais. Os valores de pressão arterial, respiração, frequência cardíaca e saturação de oxigénio são vigiados durante todo o tratamento. E neste sentido, este é um dos métodos mais seguros e que, efetivamente, oferece os resultados esperados.
Em que situações é indicado o seu uso?
Tal como abordado na introdução deste artigo, a grande indicação costuma focar-se naquele tipo de paciente que não vai ao dentista devido ao medo, fobia ou até trauma dos procedimentos clínicos. Estas condições traduziam – e traduzem – comportamentos negativos que afetam a saúde oral do paciente bem como a boa realização do tratamentos dentários.
Outras situações em que o recurso à sedação consciente pode ser uma mais valia são, por exemplo, casos em que os tratamentos planeados são particularmente complexos, demorados ou até mesmo desconfortáveis para o paciente e neste sentido a diminuição do nível de consciência irá permitir manter o paciente mais cómodo durante mais tempo.
Com base nesta informação, dá para entender que a sedação consciente está indicada para todos os pacientes que tenham este medo ou pânico de ir ao dentista. No entanto, caso o paciente tenha o nariz obstruído, o procedimento não pode ser realizado.
Quem pode usufruir da sedação consciente?
A técnica de sedação consciente pode ser usada em crianças ou adultos, com o objetivo de minimizar o efeito do medo ou da fobia associada ao dentista. Este medo do dentista, principalmente em crianças, provocam uma falta de colaboração com o dentista, dificultando o procedimento. Com esta técnica, a colaboração pode acontecer, pois os pacientes continuam acordados, mas mais relaxados. Esta é uma facilidade tanto para o profissional, como para o paciente.
Apesar desta informação já ter sido mencionada anteriormente, convém deixar claro para que não fiquem dúvidas que qualquer pessoa pode ser candidata a realizar sedação consciente. No entanto, em certas situações ou condições será necessária uma avaliação mais pormenorizada do paciente a ser submetido a sedação. Uma consulta com o dentista irá dar-lhe essa resposta mais personalizada e pessoal, de acordo com o seu estado clínico.
Essa avaliação está relacionada com aquilo que chamamos de risco anestésico que vai orientar o nível de sedação, mais ou menos profunda. De um modo geral, pacientes saudáveis ou até mesmo com problemas sistémicos leves, podem ser tratados de forma segura. Pacientes com doenças graves com necessidade de medicação crónica devem ser avaliados caso a caso dado o maior risco a que estão sujeitos.
No caso de crianças onde mais frequentemente é feita uma sedação com gás, por inalação, um nariz obstruído, devido a constipação por exemplo, pode ser limitativa do procedimento. Nestas circunstâncias, caso a criança ou o adulto adoeçam no dia da consulta, é aconselhado o aviso do dentista para que o tratamento seja adiado.
Existem mais tipos de sedação?
A sedação consciente é a que mais recomendamos por ter uma atuação rápida e por permitir que o paciente esteja reactivo durante todo o procedimento. No entanto existem outras formas de visitar o dentista e não sentir dor, ansiedade ou medo.
Sedação Minor ou Mínima:
Consiste num estado induzido por fármacos, por norma, via oral, durante o qual as funções cognitivas e motoras ficam um pouco alteradas mas o paciente continua a responder a estímulos verbais, com a respiração e função cardiovascular normais e inalteradas. É sobretudo utilizada em tratamentos pouco invasivos.
Sedação Profunda:
Este procedimento de depressão mais profunda da consciência leva o paciente a um estado em que não é facilmente despertável, respondendo apenas a estímulos dolorosos. Pode inclusive necessitar de assistência para manter a via aérea. Apesar de conseguir cumprir os objetivos necessários, esta é uma opção mais complexa do que a sedação consciente por afetar os reflexos vitais;
Anestesia Geral:
Neste caso, existe já uma perda de consciência em que o paciente não reage a nenhum tipo de estímulo. É necessário assistência à função ventilatória e a função cardiovascular pode alterar. É necessário nestes casos uma equipa médica e equipamento especializado para realizar este tipo de procedimentos.
Como é feita a sedação consciente nos consultórios?
O dia em que vai realizar determinado tratamento dentário com o complemento da sedação consciente deve ser encarado com normalidade. Existem apenas alguns aspetos a ter em atenção que lhe devem ser referidos com a devida antecedência.
No dia do consulta deve usar roupas largas, principalmente ao nível dos braços, a fim de facilitar colocação de dispositivos que permitam a leitura dos sinais vitais, como por exemplo, tensão arterial. A alimentação nas horas que antecedem a consulta poderá ter que ser modificada, a fim evitar complicações no procedimento. Demais instruções que possam ser indicadas consoante o caso clínico serão transmitidas com antecedência na consulta anterior pelo seu dentista.
A sedação consciente acontece através da inalação de um gás com máscara, ou de via endovenosa, através da criação de um acesso intravenoso, permitindo que em poucos minutos o paciente comece a sentir-se mais relaxado e pronto para o procedimento. Como vê, um procedimento simples.
Após a sedação consciente, o que acontece quando a consulta dentária termina?
Após a consulta, o dentista irá avaliar o estado de recuperação do paciente. Caso seja necessário, o profissional pode intervir no sentido de reverter o estado de sedação e, desta forma, “acordar” rapidamente o paciente.
No entanto, regra geral, o paciente recupera em alguns minutos, sem cuidados extra ao procedimento. Desta forma, logo após a consulta, o paciente pode voltar ao seu dia-a-dia normal.
E para além da recuperação após a sedação ser muito mais rápida do que a de uma anestesia geral, por exemplo, a incidência de efeitos colaterais como náuseas e vómitos, dores de cabeça ou musculares é mínimo, sendo que muito poucos pacientes sentem, de facto, algum efeito secundário.
Não deixe que o medo seja um impedimento para que você – ou a sua criança – não visite o dentista. Com o apoio da sedação consciente e de profissionais competentes, a visita ao dentista será muito mais simples e relaxada.
De que está à espera? Marque a sua consulta e opte por esta técnica durante o tratamento.
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