Porque os Dentes Escurecem? +5 Dicas Para Evitar
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02/10/2020Extrair um dente é sinónimo de remover esse mesmo dente. Essa remoção ou extração dentária pode ter consequências a nível funcional e, em alguns casos, a nível estético. Nestas condições, como seria de esperar, nem sempre a extração é a primeira escolha.
Embora não seja sempre uma escolha, por vezes é necessário extrair o dente para manter o equilíbrio e a saúde da boca. Após a remoção, alguns pacientes decidem fazer tratamentos que restabeleçam o funcionamento e a estética, como colocar implantes dentários.
Quando se pensa em remoção dos dentes, muitos pacientes ficam assustados e evitam o assunto. Evitar o problema, no entanto, pode agravá-lo; e algo que podia ser tratado de forma simples, torna-se um problema mais complexo.
Como não queremos que adie o assunto, vamos explicar um pouco melhor em que consiste a extração de dente, em que situações é necessária, se existem alternativas e muito mais.
Antes de tudo vamos aos básicos: em que consiste a extração dentária?
A extração ou remoção de dentes é um processo simples e que é realizado com toda a segurança, de modo a evitar complicações durante o tratamento e no pós-tratamento.
Antes deste procedimento ser realizado, o dentista marca uma consulta de avaliação com o paciente. Nessa consulta é avaliado o problema e ponderadas as diversas soluções para o mesmo; por vezes a única forma de restabelecer o equilíbrio é através da remoção do dente.
Essa extração ocorre, normalmente, quando o dente está muito destruído e não existem outras hipóteses de tratamentos disponíveis. Além disso, estas extrações, na maior parte das vezes, fazem parte da vida de um indivíduo a longo prazo, mesmo que o paciente tenha todos os cuidados possíveis.
Os mais jovens também são submetidos a este tratamento, principalmente na extração de dente de leite e na extração de dente do siso. Os dentes do siso são extraídos com uma elevada frequência pois a sua permanência causa desequilíbrio – há exceções.
Mais abaixo irá entender quais os restantes motivos que levam à extração dentária.
A extração dentária é sempre necessária?
Como já referimos anteriormente, antes da extração é feita uma avaliação completa para entender quais as possibilidades de tratamento. Em alguns casos existem outras possibilidades que evitam a extração.
No entanto, caso a extração seja a única hipótese, deve fazê-lo para evitar agravar o problema e, consequentemente, sujeitar-se a possíveis doenças.
Contraindicações da extração dentária
Na maioria dos casos não existem contraindicações à extração dentária. Mesmo quando o dente se encontra inflamado ou com uma infeção, o tratamento, à partida, pode ser realizado. A gravidez também não é um impedimento a este tratamento.
Mesmo assim existem algumas questões que devem ser tidas em conta pois podem ser um impedimento a esta extração, nomeadamente:
- Leucemia ou anemia grave;
- Pacientes com determinadas doenças, como a sífilis ou a tuberculose – a não ser que sejam devidamente acompanhadas e controladas;
- Pacientes com problemas de imunidade;
- Pacientes submetidos a tratamentos de radioterapia ou quimioterapia;
- Pacientes que tomem anticoagulantes;
A remoção do dente é dolorosa?
Este é um tratamento muito evitado devido à sua associação com a dor. No entanto as técnicas e a tecnologia evoluíram nos últimos anos e, como tal, este procedimento está mais simples e praticamente indolor.
Em que circunstâncias é necessário extrair um dente?
Os dentes podem ser extraídos por diversos motivos, sendo que alguns deles são os mencionados de seguida:
- Dente com necrose em que não pode ser feito, apenas, o tratamento do canal;
- Dentes desvitalizados, cujo tratamento não foi bem-sucedido;
- Inexistência de espaço para todos os dentes na boca, como acontece com o dente do siso, podendo estes ser dente do siso incluso ou semi-incluso, por exemplo;
- Necessidade de alinhar os dentes para tratamento com aparelho dentário;
- Uma cárie muito profunda no dente, sendo esta a razão mais frequente;
- Uma infeção que destruiu uma grande porção do dente ou do osso adjacente;
Quais os passos deste tratamento?
Caso realmente se decida que o tratamento mais adequado é a extração dentária, o que se segue são um conjunto de passos que se iniciam numa análise completa ao paciente e terminam com o pós-operatório.
Deixe que lhe expliquemos cada passo deste procedimento.
1. Avaliação médica
Antes de tudo, deve ser feita uma avaliação completa com o paciente, de modo a ponderar outros tratamentos que não incluam a extração. Caso, no entanto, tenha de ser sujeito a este tratamento, começa uma avaliação completa.
O dentista irá fazer uma revisão ao seu histórico médico e também irá pedir as radiografias necessárias para avaliar o dente, o seu estado e as estruturas adjacentes. Se o caso for mais complexo do que aquele que o dentista é capaz de executar, o paciente deve ser encaminhado para um cirurgião-dentista.
2. Anestesia local
Avançando para o procedimento, o próximo passo é a aplicação de anestesia local para diminuir a possibilidade de dor. O dentista irá garantir as melhores condições de segurança para que o tratamento tenha o sucesso esperado. Esta segurança também irá evitar infeções.
3. Mobilidade dentária
O passo seguinte consiste em aumentar a mobilidade do dente. Para tal, o mesmo deve ser descolado da gengiva e do próprio osso, com um instrumento próprio. Esta mobilização é o que irá permitir uma extração mais rápida.
4. Extração do dente
Finalmente o dente está descolado das regiões adjacentes e pode ser extraído. Neste momento pode ser usado o mesmo utensílio ou um diferente que facilite o trabalho. À partida, com a anestesia, não sentirá qualquer dor.
5. Prevenção de hemorragia e colocação de pontos
Concluída a extração, chegou o momento de permitir a coagulação do sangue; para tal serão usados cuidados próprios para essa finalidade. Se necessário, o dentista também pode suturar a região com alguns pontos cirúrgicos.
Cuidados a ter após o tratamento
Terminado o procedimento, pode esperar alguma dor e possível sangramento. No entanto o seu dentista irá aconselhá-lo quanto aos melhores cuidados no pós-operatório e perante que condições deverá voltar ao dentista.
Nesta explicação irá entender que as primeiras 24 horas são as mais importantes.
De forma resumida, alguns comportamentos que, certamente, serão mencionados e dos quais não deve descuidar são:
- A higienização deve ser mantida consoante os conselhos do seu dentista. Caso tenha dúvidas quanto ao elixir ou à pasta de dentes, por exemplo, deve esclarecer após o procedimento;
- A ingestão de alimentos está indicada após o término do efeito da anestesia. Após o efeito, pode ingerir alimentos líquidos ou um pouco mais pastosos, como puré, e, preferencialmente, gelados;
- Aplicar compressas geladas sobre o rosto de modo a evitar o inchaço;
- Beba água à vontade! A hidratação é excelente na recuperação;
- Caso sinta dores, deve cumprir a prescrição médica rigorosamente;
- Cumpra a prescrição médica pois podem ser receitados antibióticos;
- Deve dormir com a cabeça mais elevada que o corpo;
- Evitar a prática de exercício físico, principalmente nas primeiras 24 horas;
- Evitar beber álcool ou fumar nas primeiras 24 horas;
- Não falte à consulta marcada com o dentista, pois essa irá analisar o sucesso do tratamento;
- Não fique exposto ao sol e evite banhos muito quentes nos primeiros dias;
- Não tocar na ferida com os dedos ou outros objetos que possam criar uma infeção;
- Por último, se sentir sintomas fora do que seria de esperar, entre em contacto com o seu dentista para uma avaliação.
Como restabelecer as funções dentárias após realizar uma extração?
A extração de um dente implica a ausência do mesmo e, portanto, algumas funções podem ficar comprometidas – e mesmo a estética pode ficar comprometida. Como tal, regra geral, o procedimento que segue é o restabelecimento dessas funções ou da estética.
Claro que em alguns casos este procedimento não é importante. Um dente do siso é extraído por necessidade de espaço; repor esse dente não seria útil. A reposição de um dente de leite também não é necessária, pois os dentes definitivos irão crescer em breve. Caso a extração seja para alinhar os dentes durante o uso do aparelho dentário, o restabelecimento dos mesmos também não será necessário.
No entanto, caso o dente seja extraído devido a uma cárie ou a outro problema que forçou a extração, a reposição pode ser uma opção. Essa reposição pode ser feita através de uma das opções abaixo:
- Prótese dentária removível: esta prótese permite ao paciente colocar e retirar da boca, ou seja, pode colocar durante o dia e retirar ao dormir. Esta pode ser acrílica, esquelética, mista ou flexível.
- Prótese dentária fixa: esta prótese pretende restaurar parcialmente ou na totalidade a coroa de um ou mais dentes. Neste caso em específico, a prótese iria compensar a ausência de um dente. Estas são colocadas sobre implantes dentários ou sobre os dentes naturais. Não pode ser removida pelo paciente;
- Implantes dentários: o implante pretende substituir um dente natural, podendo ser colocado no osso do maxilar superior ou inferior para suporte de funções básicas.
Precisa extrair um dente?
Ligue para (+351) 211 552 308 (Chamada para a rede fixa nacional), ou utilize o formulário abaixo e marque uma Consulta de Avaliação Dentária Geral para verificar o estado de sua Saúde Oral com o Dr. Eduardo Bastos e exponha as suas dúvidas, para que possa ser diagnosticada e tratada qualquer patologia de acordo com a sua necessidade.